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Toxicidade

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AGUDA

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A ingestão de doses fatais de flúor é rara, a dose letal quando administrado por via oral é de 35-70 mg de F/kg corporal.  Os sintomas são dores abdominais, diarreia, vômito,lesão da mucosa salivação excessiva  e sede. Um mecanismo considerado é
do flúor ser rapidamente absorvido e logo poder formar o ácido hidrofluorídrico no estômago, este que provoca irritação gastrointestinal ou até mesmo efeitos corrosivos na mucosa[5].

 

A toxicidade aguda pode ocorrer com a ingestão, inalação ou contato corporal de compostos como concentrado compostos de flúor (respingo ácido),sódio hexafluorosilicate, fluoreto de sódio, fluoracetato de sódio, bifluoreto de amónio, sulfuril flúor, ácido fluorídrico e fluorossilicatos[5].
 

CRÔNICA
É causada por uma longa exposição devido a pequenas quantidades de fluoretos e está relacionado com alterações nas estruturas dentais e ósseas. O íon flúor atua de maneira tóxica precipitando o cálcio, elemento essencial a várias funções fisiológicas, em particular aos tecidos musculares e nervosos. Na toxicidade crônica do flúor, pela sua afinidade
com os fosfatos, forma a fluorapatita; e com o cálcio forma o fluoreto de cálcio, pouco solúvel. Sendo assim, os tecidos ósseo e dentário, portadores de uma elevada porcentagem de cálcio e fosfato, podem sofrer os efeitos tóxicos do flúor, resultando em alterações dentárias, como fluorose e óssea, como a hipercalcificação[4] ​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​​.

 

Também pode ocorrer um aumento da concentração de potássio sanguineo devido à indução de um efluxo de potássio dos glóbulos vermelhos quando o flúor inibe a Na + / K +-ATPase fato que contribui para as arritmias induzidas por flúor, juntamente com hipocalcemia, devido ao fluoreto se ligar com o cálcio do soro[5].

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